A CPI do Carlos Cachoeira poderá representar a primeira oportunidade em quase 50 anos para o Congresso Nacional lidar com a questão dos imensos poderes da mídia – jornais, rádio, televisão e internet.

Este foi o tema do debate que FC Leite Filho e César Fonseca, da TV Cidade Livre de Brasília, com o jornalista Rubem de Azevedo Lima. RAL como assina sua coluna semanal no Correio Braziliense das segundas-feiras, faz cobertura na Câmara e Senado desde a instalação da Constituinte, em 1946.

Tendo militado no antigo Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa, então dirigido por Carlos Lacerda, e depois na Folha de S. Paulo, nosso entrevistado acompanhou as primeiras CPIs, como a envolvendo o jornal Última Hora, inspirado pelo presidente Getúlio Vargas, em 1953, o IBAD, organização patrocinada por empresas americanas e brasileiras destinada a comprar jornais e políticos, a Time-Life e TV Globo, em 1967, contrato inconstitucional para financiar e dar apoio técnico àquela que veio a se tornar a maior rede de TV do Brasil e da América Latina, além das mais recentes como as do impeachment de Collor e dos Anões do Orçamento. Por aquelas primeiras CPIs, os dirigentes, editores, jornalistas e donos de jornais, rádio e TV (na época não havia internet, claro) foram convocados para dar explicações sobre seus negócios e o trato que davam ao dever constitucional de informar a opinião pública.
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