O site Carta Maior traça um paralelo entre as duas tragédias ocorridas num 11 de setembro: o bombardeio do Palácio de La Moneda e a morte do presidente Salvador Allende e de centenas de pessoas, além do sacrifício da democracia, com uma ditadura que custou à vida de outras 10 mil e o suplício a 20 mil torturadas, com o ataque às torres gêmeas, nos Estados Unidos, na qual padeceram quase três mil pessoas.

“A imagem do palácio de La Moneda bombardeado segue sendo sinônimo de horror e tristeza e, por certo, um tema que segue dividindo os chilenos. Mas este ano uma atmosfera diferente cerca o 11 de setembro no Chile. Os protestos massivos de estudantes e trabalhadores contra o governo de Sebastian Piñera, o clima de efervescência social e o assassinato de um jovem por policiais durante esses protestos compõem um novo cenário para a data”. Por Chrstian Palma

A resposta dos EUA ao ataque contra o World Trade Center engendrou duas novas guerras e uma contabilidade macabra. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, algumas centenas de milhares de pessoas foram mortas. Para cada vítima do 11 de setembro, algumas dezenas (na estatística mais conservadora) ou centenas de pessoas perderam suas vidas. Mas essa história não se resume a mortes. A invasão do Iraque rendeu bilhões de dólares a empresas norteamericanas. Essa matemática macabra aparece também no 11 de setembro de 1973. O golpe de Pinochet provocou 40 mil vítimas e gordos lucros para os amigos do ditador e para ele próprio: US$ 27 milhões, só em contas secretas. Por Marco Aurélio Weissheimer

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